Carlos Andrade - Real Estate

Quem me conhece nesta actividade já me ouviu dizer muitas vezes: " Sou consultor imobiliário mas não vendo casas! ". Esta afirmação, mais do que um slogan, é a forma efectiva como me posiciono no mercado: Como um Prestador de Serviços, que desenvolve e implementa um conjunto de acções e processos cujo objectivo final é alcançar a venda/arrendamento de um imóvel. É muito comum associar-se a actividade dos consultores imobiliários às vendas. E, se numa parte significativa dos casos, esta associação pode fazer sentido, a forma como vejo a diferenciação entre profissionais, é totalmente oposta. Sim. É verdade que no final do processo, tudo se consuma na venda de um imóvel. Mas esse é apenas o final do processo. A minha visão, é de que existe um conjunto de actividades e serviços que o consultor pode (e deve) desenvolver para que o objectivo final se concretize. E não me refiro ao agendamento e condução de visitas. Falo do apoio na obtenção de documentos junto das câmaras municipa...

  Todos os dias ouvimos falar sobre o mercado imobiliário e sobre os problemas que as pessoas encontram para conseguir comprar ou arrendar uma casa. Desde logo, esta insistência no tema nas notícias indicia que existe procura e que a procura é muito grande. É verdade! É uma verdade que experencio regularmente sempre que estou a promover um imóvel, quer seja para o mercado de arrendamento ou para venda. Esta é uma tendência que se acentuou com a baixa dos juros - historicamente baixos até ao final de 2022, e com a liquidez dos bancos que estão ávidos por captar créditos imobiliários com spreads atractivos. A pandemia introduziu também um outro factor - inesperado - que foi o aumento de divórcios e, com essa realidade, a necessidade de mudar de casa por conta de ajustar o contexto familiar.  Na minha opinião, existe ainda um outro factor, relacionado com a procura de estrangeiros que escolheram Portugal para morar e trabalhar. Todos estes factores em conjunto, contribuíram para ...

  Uma das questões éticas que sempre me coloco na minha actividade enquanto consultor, é a que está relacionada com a defesa dos interesses dos meus clientes. Eticamente não existe dúvida de que os objectivos dos meus clientes, sejam eles proprietários ou compradores, estão sempre em primeiro lugar. Aliás, subscrevo o princípio KW de que " CLIENTES estão sempre em primeiro lugar ". Por outro lado, é claro e notório que na actividade imobiliária, existe uma luta declarada entre consultores, para conseguir o que chamamos de " negócio em Pleno " - isto é, aquele em que o consultor angariador e que representa o proprietário consiga também tornar-se o representante do comprador e assim conseguir para a sua agência 100% da comissão imobiliária. É neste ponto que se colocam questões de ética e de confilto de interesses, e que, em meu entender, são duvidosamente conciliáveis. Senão, vejamos... Quando conseguimos uma angariação, passamos a representar o proprietário com quem...

Uma das questões mais sensíveis quando se coloca a questão de vender ou comprar casa, é sobre a utilidade de contratar os serviços de um consultor imobiliário. À cabeça coloca-se sempre o custo associado a esses serviços. Não vou debater aqui qual deve ser a percentagem da comissão imobiliária. Penso que mais importante do que o preço que se paga é o valor que o serviço prestado acrescenta . Porque, em meu entender, o nível de serviço – e o valor que este aporta – é o factor diferenciador e que deve presidir à decisão de contratar esse serviço. É natural que a maioria dos proprietários e compradores considerem ser capazes de realizar uma transacção imobiliária sem intervenção de terceiros. Claro que é possível! Mas a questão deve ser colocada de outra forma… Quer consumir tempo e dinheiro em tarefas que não fazem parte das suas prioridades diárias? Obter documentos, compilar informação e criar anúncios, atender telefonemas e responder a mensagens e e-mails, agendar e conduzir visitas...

  Caro(a) leitor(a), Será um lugar comum dizer-se que com o novo ano, tomamos novas resoluções e que projectamos mudanças na nossa vida. Para a maioria de nós, essas resoluções duram pouco mais de uma horas. Para outros, são de facto, objectivos de melhoria e avanço. Independentemente de tudo, cada novo dia é uma oportunidade. Para mim, o ano de 2023 foi um ano cheio de desafios e conquistas. Tudo graças à confiança que em mim depositaram pessoas comuns a quem tive o privilégio de ajudar e servir. Por isso, inicio o novo ano com uma mudança a pensar em si! Em Novembro passado completei 4 anos de actividade no sector imobiliário. A si, que tem acompanhado as minhas mensagens e eventualmente me segue nas Redes Sociais, tenho dedicado uma parte importante do meu tempo numa ajuda "passiva" tentando transmitir conhecimento, informação e com isso enriquecer e valorizar o tempo que dispende a ler os meus textos e publicações. Neste novo ano, reforço essa missão, começando por mudar ...

  Se está a pensar em investir em imóveis, como comprar casa para arrendar, há contas a fazer e fatores a ponderar. Após muito procurar, encontrou um ótimo imóvel para fazer o tal investimento imobiliário que há muito ambiciona. A sua intuição diz que é “o tal”. Nos negócios, a intuição é importante, mas não é suficiente. Para investir em imóveis, é essencial fazer contas. Os números não mentem. Antes de tomar qualquer decisão, confira estas 5 dicas para investir em imobiliário. 1. Contabilize impostos e outros custos Não esquecer que, ao adquirir uma casa, é necessário contabilizar os custos associados à compra do imóvel, sobretudo o imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT). Por exemplo, se o valor da habitação secundária for 150 mil euros, o IMT a suportar é de quase 3 mil euros. Se receber de renda mensal 500 euros, os primeiros seis meses servirão para compensar este imposto. Enquanto proprietário, terá outros custos “certos”, como é o caso do condomíni...

O sol é fundamental à vida e, em doses moderadas, traz inúmeros benefícios para a saúde e bem-estar, nomeadamente a melhoria do humor e qualidade do sono e a síntese de vitamina D. Contudo, quando excessiva, a exposição solar é prejudicial para a saúde, aumentando o risco de cancro de pele e podendo provocar queimaduras solares e envelhecimento acelerado da pele. De forma a aproveitar os benefícios do sol sem correr riscos desnecessários para a saúde, é fundamental conhecer e respeitar algumas regras:   Resguarde-se nas “horas perigosas” Evitar a exposição direta ao sol nas horas de maior intensidade da radiação solar (sobretudo entre as 12-16h, idealmente entre as 11-17h): deve-se procurar zonas de sombra neste horário, recorrendo por exemplo a toldos e guarda-sol. É importante não esquecer que os toldos e chapéus-de-sol não filtram toda a radiação ultravioleta, nem impedem a exposição à radiação refletida pelas superfícies, sendo fundamental a aplicação de protetor so...